Estresse no trabalho: o papel do RH na saúde mental dos colaboradores

Marcelo Furtado
Experiência do Colaborador
  18 min. de leitura

O estresse no trabalho é algo visto com frequência no mercado. Por isso, é essencial que o setor de RH saiba como implementar práticas para promover mais bem-estar aos profissionais.

Isso porque, esse sentimento afeta não apenas a saúde do colaborador, como também o cotidiano da empresa. São diversas consequências negativas que, com um bom estudo e um plano estratégico para melhorar a cultura organizacional, poderão ser evitadas. 

Mas, quais são as principais causas do estresse no trabalho? Como identificá-las? Quais soluções o RH pode implementar? Essas e outras perguntas serão respondidas nos tópicos abaixo. Confira!

O que é estresse no trabalho?

O estresse no trabalho é uma condição que gera o desgaste emocional e físico do colaborador. No geral, o resultado do estresse aparece em sintomas, como: irritabilidade, queda na produtividade, taquicardia, confusão mental, cansaço etc.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) possui uma estatística de que mais de 300 milhões de pessoas sofrem depressão e ansiedade no mundo inteiro

Isso causa uma perda de US$ 1 trilhão na economia mundial todo ano. Esse volume de dinheiro acaba sendo gasto em licenças médicas ou então pela baixa produtividade. Mas, com o investimento em ações para melhorar a cultura organizacional, é possível recuperar esse dinheiro. 

Segundo a pesquisa “Mental Health and Substance Use”, para cada 1 dólar investido em ações que promovem melhorias na saúde e bem-estar mental dos colaboradores, US$4 são convertidos em ganhos pelo aumento da produtividade.

Ou seja, realizar políticas internas e promover uma cultura pautada na felicidade do profissional é uma ação que pode melhorar a rentabilidade para a empresa. E, além disso, proporcionará mais saúde e qualidade de vida no trabalho

Por isso, é importante que o setor de RH se atente e saiba como identificar quais pontos geram estresse no trabalho e como evitá-los. 

Principais sintomas 

As emoções alteram nosso corpo. Ao sentirmos raiva, ansiedade, nervosismo, entre outros, nosso organismo libera hormônios. Quando essas emoções negativas se tornam constantes, pode haver o aparecimento de alguns sintomas, tanto físicos quanto psicológicos. 

Alguns dos sinais mais comumente manifestados por quem está passando por estresse no trabalho, são:

  • ansiedade;
  • cansaço excessivo;
  • depressão;
  • dificuldade de concentração;
  • dores de cabeça;
  • dores musculares;
  • insônia;
  • isolamento social;
  • irritabilidade;
  • pensamento acelerado;
  • problemas gastrointestinais e cardiorrespiratórios. 

Tudo isso poderá levar o trabalhador ao desenvolvimento de hábitos que afetam também a sua saúde física. Segundo uma pesquisa da Capita, há diversos “efeitos colaterais” do estresse no trabalho. As pessoas que participaram da pesquisa apontaram algumas das consequências: 

  • 25% aumentaram o consumo de álcool;
  • 28% confessaram descontar em familiares; 
  • 15% aumentaram o consumo de cigarros.

Isso acaba criando um contexto prejudicial também para a vida particular das pessoas, fazendo com que o trabalho afete suas relações, tanto consigo mesmo quanto com aqueles que ama. 

Essa mesma pesquisa mostra que a exaustão é vista frequentemente no ambiente de trabalho e influencia na tomada de decisões. Os entrevistados responderam que:

  • 45% consideraram deixar um emprego devido ao estresse no trabalho; 
  • 53% tiveram colegas que desistiram do trabalho devido aos sintomas; 
  • 49% entendem que seu líder não saberia o que fazer caso eles contassem sobre um problema de saúde mental.

Isso reforça a necessidade de se ter um clima organizacional positivo e motivado a levar sempre bem-estar e apoio aos colaboradores. 

Quais são os tipos de estresse? 

É possível encontrar 3 variações de estresse que podem afetar a qualidade de vida no trabalho. São eles:

  • Agudo: quando acontece uma situação específica, sendo visto como algo pontual e sem causar sintomas graves;
  • Episódico: ocorre quando algum tipo de situação específica se torna um gatilho emocional. Exemplo: toda vez que a pessoa tem reunião com um líder ela se sente estressada;
  • Crônico: como o nome diz, ele passa a ser sentido diariamente, sem ter uma motivação para causá-lo. 

Esse último tipo de estresse acontece aos poucos, e apresenta diferentes níveis, até chegar na exaustão. 

Diferentes níveis do estresse

Uma questão que deve ser percebida é que o estresse aparece de forma gradativa, dando pequenos sinais. E, ao longo do tempo, os sintomas e comportamentos vão aumentando e ficando cada vez mais extremos. 

O papel do RH é conseguir identificar esses sinais e saber solucionar diretamente na raiz do problema, para que assim a fase de estresse não cresça. Para entender melhor, veja abaixo quais são esses níveis.  

Nível 1: estado de alerta

Quando se está em “estado de alerta”, o corpo naturalmente começa a demonstrar falta de adequação na vida. Por isso, alguns sintomas percebidos, são:

  • boca seca;
  • mãos e pés gelados;
  • dor de estômago;
  • sudorese;
  • tensão muscular;
  • dificuldades para dormir.

Nível 2: resistência

Nessa fase, a sensibilidade fica mais aflorada, e por isso alguns comportamentos podem afetar as atividades cotidianas. Quando há resistência, os sinais apresentados costumam ser:

  • falta de memória;
  • mal-estar;
  • sensação de cansaço físico;
  • redução do apetite;
  • irritabilidade;
  • diminuição da criatividade.

Aqui é visto como a mente e o raciocínio começam a sofrer por conta do estresse. Tudo ao seu redor começa a irritar, fazendo com que tanto o seu relacionamento interpessoal quanto sua produtividade sejam altamente afetadas. 

Nível 3: quase exaustão

Com a constante resistência, o profissional inicia o seu processo de adoecimento, onde agora os sintomas passam a serem vistos também fisicamente. São eles:

  • irritabilidade;
  • gastrite;
  • oscilação da pressão arterial;
  • alteração da glicemia;
  • queda de cabelo;
  • ansiedade;
  • depressão.

Normalmente, chega-se nessa etapa por conta do acúmulo ou excesso de trabalho, decorrente da falta de produtividade causada nos níveis anteriores. 

Nível 4: exaustão

O último nível é a exaustão extrema, da qual se deriva a Síndrome de Burnout. Nela, os principais (e perigosos) sintomas constatados, são:

  • tonturas;
  • taquicardia;
  • insônia;
  • diarréia;
  • hipertensão. 

Esses sinais em conjunto podem causar AVC e até infarto, dependendo do caso. Por isso, é essencial que se encontre as causas do estresse desde os primeiros sintomas, para evitar que haja agravamento fatal na vida do colaborador. 

Síndrome de Burnout 

Como foi dito, a Síndrome de Burnout ocorre quando há um esgotamento extremo. Seu surgimento se dá, principalmente, pela alta sensação de responsabilidade, produtividade ou competitividade no ambiente de trabalho. 

A pressão extrema faz com que o profissional se sinta com exaustão física e psíquica, tenha baixa satisfação profissional, sinta indiferença e perca sua personalidade.

De acordo com a Internacional Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com mais trabalhadores que apresentam síndrome de burnout.

Com a cultura do excesso de trabalho, ou então cultura workaholic, a aparição da síndrome se tornou cada vez mais comum. 

Isso porque, segundo especialistas, criou-se a falsa ideologia de que o seu sucesso profissional será proporcional a quantidade de tempo e energia que você despende trabalhando. 

Inclusive, devido ao aumento de casos dessa doença, a OMS incluiu a Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças para 2022. Por isso, esse é um assunto extremamente importante, e deve ser levado a sério dentro do departamento de RH. 

Identificando o estresse no trabalho

Uma das principais maneiras de reconhecer os sinais do estresse no trabalho é o olhar atento dos gestores. Isso significa conhecer a personalidade, as dores e o perfil comportamental dos colaboradores. Dessa forma, fica mais fácil identificar mudanças no humor, nas reações e no padrão de hábitos de um profissional.

Caso um colaborador comece a apresentar os sintomas do estresse, é importante que seja direcionado ao psicólogo da empresa. Em algumas situações, uma simples conversa e um ouvido atento já resolvem os desafios e minimizam as preocupações do profissional.

Mas quais são as causas que levam ao estresse no trabalho? Existem várias. É importante conhecê-las para que sejam não só identificadas como também prevenidas. 

Falando sobre os motivos para o estresse no ambiente empresarial, o estudo “Work Management Survey”, produzido pela Wrike, apontou 5 principais. Vejamos quais são elas.

1. Desencontro de informações

52% dos respondentes da pesquisa disseram que as lacunas de informações são uma das principais razões para o estresse na empresa. Esse bloqueio na comunicação acontece por causa da falta de integração entre os sistemas que armazenam dados ou da ausência do compartilhamento de informações entre gestores e equipes.

2. Problemas com prioridade de tarefas

Dificuldades relacionadas com a priorização de tarefas deixa 51% dos profissionais entrevistados estressados. Sem um planejamento prévio, os colaboradores ficam perdidos entre tantas demandas.

Sendo assim, gastam tempo e esforço com atividades que não são prioritárias e perdem os prazos das que são realmente importantes.

3. Metas irreais

49% dos respondentes apontaram as metas irreais como impulsionadoras do estresse. Isso acontece, normalmente, quando os líderes exigem um alto nível de produtividade em uma tarefa complexa dentro de um prazo bem apertado.

Pode ocorrer também que a equipe seja pressionada a entregar resultados acima das suas habilidades e competências.

4. Mudanças de prazos

Quando os prazos são modificados repentinamente, 47% dos profissionais disseram que ficam estressados. 

Além da já citada falta de planejamento, alterações nos prazos são um recurso usado por alguns líderes para impressionar clientes (o serviço é entregue antes do que foi acordado) e pressionar os colaboradores a trabalhar mais em menos tempo.

5. Liderança confusa

44% revelaram que ficam estressados com líderes que não mostram um direcionamento claro para a equipe. Esse cenário seria como “andar no escuro”. Uma das consequências de um ambiente assim é a criação do famoso “apaga incêndios”, bem como a queda no engajamento e na produtividade dos profissionais. 

Aprenda a resolver  situações de estresse na empresa 

Ao longo dos últimos anos, uma série de corporações fizeram grandes cortes de pessoal e passaram a botar em prática estratégias de contenção de gastos. 

Com isso, o cenário de mercado em que nos encontramos se apresenta como ideal para o aparecimento da ansiedade do estresse no trabalho. E a consequência é o desencadeamento de uma possível crise empresarial.

Diversos fatores subsequentes dessas situações de estresse, prejudicam muito a produtividade de empregados e propiciam um cenário ainda mais favorável a crises empresariais, afetando tanto subordinados como profissionais em posição de comando.

Dessa forma, o medo do que o futuro reserva na questão da evolução de carreira, os funcionários atuantes manifestam cada vez mais irritabilidade, frustração e, consequentemente, estresse no trabalho, tudo se mantém constante.  

Tendo isso em mente, especialistas afirmam que a atitude positiva é o fator principal para que o estresse corporativo seja combatido. 

A capacidade de valorizar o aprendizado que chega junto aos momentos de crise, fortalece colaboradores e torna-os mais confiantes para enfrentar novos períodos de mudanças corporativas. 

Portanto, manter o foco no que deve ser realizado e não reclamar constantemente sobre o novo cenário são fatores importantes para contornar os tempos difíceis. 

Por meio do otimismo e da autoconfiança, funcionários podem aumentar sua capacidade de produção e ainda ganhar destaque por agir de maneira proativa e resolver problemas por conta própria.

Além disso, passar uma postura positiva e de grande empenho no ambiente de trabalho também pode contribuir bastante para o marketing pessoal de qualquer profissional, garantindo boas indicações e recomendações no futuro. 

Qual o papel do RH ? 

Por mais que o RH seja o responsável por elaborar ações de cunho organizacional, ele também pode sofrer de estresse. Por isso, primeiramente, é importante que os profissionais de recursos humanos também cuidem do seu bem-estar

Isso consequentemente fará com que o setor consiga trabalhar melhor e em prol de um clima e cultura mais positivos.

E, para descobrir quais melhorias realizar, basta iniciar uma análise do ambiente de trabalho. Entenda qual é a estrutura que a empresa oferece, se há espaço para integração, flexibilidade de horários, investimento em treinamentos, entre outros. 

Além disso, fazer pesquisas para saber a opinião dos colaboradores e solicitar sugestões para melhorias fará com que o RH tenha insumo para trabalhar em soluções pertinentes. 

Inclusive, segundo a pesquisa da Wellable, diversas empresas já estão adotando diferentes ações para promover a saúde mental dos seus colaboradores. 

  • 67% oferecem programas de assistência psicológica aos funcionários; 
  • 46% valorizam recursos de educação em saúde mental; 
  • 30% adotam escalas de trabalho mais flexíveis; 
  • 29% valorizam o acesso às ferramentas digitais de saúde mental.

Tudo isso aumenta a qualidade do clima organizacional e diminui os níveis de estresse no trabalho. Basta que se invista nas pequenas mudanças para que assim sejam colocadas em prática. 

10 dicas para promover o bem-estar na empresa

O RH deve compreender o que gera certa pressão e nervosismo no ambiente profissional. Somente entendendo as causas que provocam o mal-estar das equipes, o RH poderá propor ações para aliviar o estresse

Algumas dicas para implementar na política interna da empresa e repassar aos líderes e equipes, a fim de serem pessoas mais controladas e confiantes no ambiente corporativo, são: 

1. Estimular exercícios físicos

A prática de atividades físicas colabora para a oxigenação do organismo como um todo, trazendo uma melhora cognitiva que facilita na tomada de decisões e ajuda a evitar o estresse no trabalho. 

Além disso, a prática de exercícios físicos promove liberação de hormônios e substâncias capazes de prover relaxamento e tranquilidade, para assim trabalhar de modo mais saudável. 

Por isso, procure estimular os colaboradores. Seja oferecendo um voucher ou convênio com academia, ou quem sabe possuindo uma própria na empresa. Essa ação proporcionará uma ajuda tanto na saúde física quanto mental deles. 

2. Promova dicas de planejamento de rotina

Os profissionais que estão mentalmente exaustos, provavelmente são suscetíveis à ansiedade. Então, ao ser pego de surpresa no trabalho por uma tarefa que não estava no caminho, pode ser algo que cause muito estresse.

Mas, para evitar esse problema, o RH pode promover um planejamento prévio das atividades a serem feitas. É uma ótima forma para os colaboradores trabalharem tranquilos e com maior produtividade.

3. Momentos de descontração

É preciso ter em mente que a vida não é só trabalho. Quem não vive de maneira equilibrada tende a ser mais estressado e até mesmo mais doente. Por isso, é importante criar momentos de descontração, tanto na empresa quanto fora dela.

Marcar happy hours, presentear os colaboradores com vouchers de delivery ou de restaurantes, usar a gamificação como recurso nas atividades ou gincanas internas… Tudo isso poderá ajudar os trabalhadores a aliviar o estresse e se divertirem um pouco mais. 

4. Contato com a natureza

Outro ponto importante relacionado ao controle de estresse no trabalho tem relação direta com a natureza. Segundo um estudo da Frontiers in Psychology, apenas 20 minutos de contato diário com a natureza já é capaz de reduzir o estresse.

Passear em lugares arborizados, como parques, por exemplo, ou simplesmente percorrer uma parte do caminho a pé até o trabalho são ações essenciais para deixar preocupações e trabalhar tranquilamente. 

E o setor de RH pode ajudar a promover esse contato com a natureza de diversas formas. Seja fazendo um jardim (caso a empresa tenha espaço), divulgando conteúdos com dicas de trilhas ou lugares arborizados na região, criando um evento ao ar livre, entre outros. 

5. Implemente as pausas

O estresse no trabalho também pode surgir quando o profissional insiste em trabalhar horas seguidas. Dessa forma, implementar uma cultura de pausas na empresa é uma ótima maneira de ajudá-los a organizar os pensamentos e atingir os objetivos de maneira mais amena e certeira. 

Algumas técnicas, como a de Pomodoro e GTD, podem ser estimuladas pelos líderes a fim de que suas equipes trabalhem de maneira a criarem uma organização que possua espaço para pausas. 

6. Valorize seus colaboradores

É muito importante investir na valorização dos funcionários. Os profissionais ficam felizes quando percebem que são valorizados e reconhecidos pelo seu bom desempenho na empresa. Esse sentimento reduz os níveis de estresse e eleva os da felicidade.

Para mostrar que a organização observa o bom trabalho que fazem, é importante ter uma política interna de meritocracia (prêmios por desempenho). Outra estratégia valiosa são os feedbacks ou elogios – que podem ser dados por meio de conversas ou e-mails.  

7. Forneça treinamento adequado

Os treinamentos podem reduzir o estresse de, pelo menos, duas maneiras. A primeira é que a qualificação profissional ajuda os colaboradores a melhorarem as habilidades e a lidarem com novas tecnologias.

Já a segunda forma é a possibilidade de utilizar atividades ligadas a neurociência, como as aulas experimentais. Por meio delas, os profissionais aprendem a identificar problemas geradores de estresse, controlá-los ou minimizá-los.

8. Evitar o “e se” 

Quando a comunicação interna e o endomarketing da empresa não são transparentes, os profissionais podem começar a imaginar diversas situações para tentarem solucionar ou evitar um acontecimento. 

E nisso, cria-se esse pensamento constante do “e se… a empresa me demitir por conta disso?” ou “e se… eu não conseguir entregar essa tarefa, será que serei penalizado?”. A cada “e se” ecoando na mente do colaborador, mais ansiedade e estresse é gerado.

Portanto, é importante deixar claro para o trabalhador que ele deve cultivar uma comunicação aberta com seus líderes. Ele precisa entender que o ambiente é seguro para tirar dúvidas e que possui autonomia para tomar certas decisões (é preciso deixar claro também quais são elas). 

 Isso fará com que os questionamentos constantes diminuam, e assim haja maior otimismo e autoconfiança para se trabalhar diariamente.

9. Não deixe o colaborador levar trabalho para a casa

Essa é uma dica essencial, pois ela pode afetar não apenas a vida do funcionário, mas também a de sua família. 

Quando não há uma cultura que evite o colaborador de levar trabalho para casa (mesmo em casos de regime home office), a vida pessoal e profissional se misturam, e isso gera um estresse exacerbado. 

E, quanto mais problemas profissionais são levados para a rotina familiar das pessoas, mais difícil será manter a tranquilidade em qualquer ambiente. Por isso, é importante implementar um clima organizacional que não cobre uma produtividade excessiva. 

10. Respeitar os limites

Sim, é importante que o RH tenha o papel de ajudar os colaboradores a se aperfeiçoarem. Mas também deve-se respeitar os limites de cada profissional. 

Muitas vezes, criar uma atmosfera de que é preciso sempre se manter em evolução e não ter diminuição da produtividade, pode causar muito estresse e ansiedade. 

Fazer com que os colaboradores entendam que eles podem pedir ajuda quando necessitarem ou que não precisam fazer uma entrega perfeita de algo que eles ainda não possuem domínio, fará com que se sintam mais acolhidos e compreendidos. 

Isso fortalece não apenas o profissional, como também a organização em si, pois ambos criam um sentimento mútuo de gratidão e valorização. 

Como você pode perceber, o papel do RH na saúde mental dos colaboradores é essencial para promover mais tranquilidade, produtividade e felicidade para o ambiente de trabalho. 

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