Estudo aponta que um em cada quatro candidatos escolhidos por meio de processos seletivos recusa a proposta de emprego
Conforme sabido à exaustão pelos profissionais que atuam no setor de recursos humanos, os processos seletivos devem ser extremamente elaborados para que possam avaliar e identificar os candidatos ideais para os mais diversos cargos de uma empresa. No entanto, a competição do mercado profissional de hoje torna o descobrimento de talentos uma tarefa cada vez mais difícil.
E de acordo com uma pesquisa realizada pela Page Personnel – empresa de recrutamento do Page Group – essa dificuldade vem aumentando cada vez mais, sendo que, no cenário atual, um em cada quatro candidatos escolhidos por meio de processos seletivos acabam recusando as propostas de emprego feitas pelas corporações.
Segundo o levantamento, os profissionais dos segmentos de engenharia, finanças e TI ão os que mais colaboram para esta nova tendência, mesmo quando as propostas envolvem a média oferecida pelo mercado para tais funções – que, hoje, varia entre R$ 4 mil e R$ 8 mil mensais. Conforme os especialistas, é justamente a falta de talentos presentes no mercado de hoje que abre esta oportunidade para os profissionais rejeitarem as propostas; já que, diante deste cenário, cresce muito o poder maior de negociação de um candidato.
Entretanto, esse aumento e poder não significa uma autonomia, de fato, na escolha dos candidatos e; segundo os especialistas, os profissionais devem refletir muito antes de recusar uma oportunidade em um ponto tão avançado de um processo seletivo – já que esse tipo de atitude pode acarretar em uma série de consequências negativas nas suas carreiras.
O ideal para não perder oportunidades e ainda tirar proveito do poder de barganha que vem com a escassez de talentos no mercado é, ao longo do processo seletivo, já abrir as portas para negociações – já que, tentar esse tipo de ação na fase final de uma seletiva pode ser encarado de forma negativa pelo mercado.
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