Embora as ferramentas de recursos humanos sejam cada vez mais vastas, nem todas as empresas estão aptas a usá-las
Pacotes de benefícios corporativos, avaliações de desempenho, pesquisas de clima organizacional, planos de motivação e reconhecimento são termos cada vez mais usados entre os profissionais que atuam no setor de recursos humanos. No entanto, as ferramentas que são aplicadas com frequência em grandes empresas para coletar dados fundamentais em estratégias futuras, nem sempre são fatores simples de se incluir em companhias de menor porte ou com uma história muito recente no meio do RH.
Embora tal afirmação possa ser entendida por alguns como um ditado que ‘desmerece’ a cultura empresarial de empreendimentos mais recentes, os fatos não mentem, e as pequenas empresas que ainda não contam com uma cultura extensa de recursos humanos dificilmente conseguirão colocar em prática (com eficiência) as ferramentas e inovações que vem surgindo no setor de RH ao longo da última década.
Extremamente importantes para coletar dados que permitem a elaboração de planos e a conquista de metas pré estabelecidas, as avaliações mais comuns de recursos humanos pouco ajudam empresas pouco familiarizadas com esse tipo de cultura – que acabam percebendo os resultados obtidos por meio destas ferramentas como uma simples pesquisa que mostra ‘quem gosta de quem como chefe/funcionário’ dentro da empresa.
De acordo com especialistas do segmento, para que esse tipo de avaliação possa ser aplicada em pequenas empresas sem que o trabalho seja em vão, é necessário, primeiramente, informar aos funcionários dessa companhia sobre o funcionamento do processo e os tipos de benefícios que ele pode trazer – posicionando-os de maneira mais clara em relação aos objetivos destas avaliações.
Por meio do esclarecimento total dos colaboradores em uma primeira avaliação, é possível começar a criar uma cultura de recursos humanos dentro de uma empresa, permitindo que os resultados obtidos sejam percebidos de maneira correta; dando espaço para a evolução dos processos no futuro e, principalmente, para que a coleta dos dados seja válida na criação de novos planos e estratégias que possam beneficiar a corporação e lhe trazer cada vez mais sucesso.
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