Algum tempo atrás, pensar em um departamento de Recursos Humanos focado em ROI (return on investment) não passava de uma ideia inocente. Ter um departamento de Finanças, de Vendas, ou até de Marketing, com o viés do retorno sobre o investimento era até óbvio, mas um RH com preocupação financeira como sua principal diretriz?
Os pensamentos que surgem na cabeça de gestores de RH quando se defrontam com esse conceito é:
“Como vou me preocupar com resultados financeiros se minha área lida com assuntos como contratações, desligamentos, benefícios e folha de pagamento?”
“…se minha área não impacta diretamente nas receitas da empresa?”
“…se minha área não é prestigiada dentro da empresa?”
As perguntas acima ilustram qual era (e ainda é) a mentalidade de uma miríade de gestores de Recursos Humanos de empresas dos mais variados portes.
Mas esse tipo de raciocínio está ultrapassado. Com as novas tecnologias de gestão de RH, já é possível transformar a área em um precioso gerador de valor para a empresa.
E como fazer isso?
Reduzindo gastos e riscos aos quais ela está constantemente exposta, como erros manuais em planilhas, ineficiência de tempo e fragilidade na segurança de dados; e, principalmente, aliviando tempo na rotina dos profissionais envolvidos para que eles possam se dedicar ao ativo mais lucrativo de qualquer organização: pessoas.
E empresas focadas em pessoas têm resultados melhores.
A mudança na mentalidade do RH
O grande ônus das áreas de Recursos Humanos é o tempo gasto com atividades burocráticas de Departamento Pessoal, que impede a área de ser calcada na gestão de pessoas. Gestão de férias, gestão de benefícios corporativos e gestão de ponto, por exemplo, são alguns dos ladrões de tempo que mais atormentam os analistas de RH e os afastam do que deveria ser prioridade.
Portanto, a mudança de mentalidade do RH passa pelo viés que o departamento vai ter na empresa: se você quiser ter uma área de Recursos Humanos que gere o máximo de resultado, ela deve ser o mais estratégica e o menos burocrática possível.
É assim que se estabelece o RH focado em ROI e, por tanto, o RH mais poderoso dentro do contexto empresarial: com o departamento focado em ações estratégicas.
Números? Pois não.
No livro “Corporate Culture and Performane”, os autores John Kotter e James Heskett apresentam uma pesquisa que comparou os resultados de 32 firmas, dividadas em dois grupos. Um aglomerava empresas que possuem políticas de cultura organizacional e o outro reunia empŕesas que não têm essa preocupação com cultura (talvez por não terem tempo para se concentrar nisso?).
A diferença no desempenho desses dois tipos de empresas é sensível:
Os resultados mostram a importância de um RH dedicado a pessoas e políticas promotoras de cultura organizacional. O desempenho superior daquelas com verniz estratégico é notável.
Aproximando o RH do departamento de Finanças
Adotar esse viés estratégico tem tudo a ver com aproximar o departamento de Recursos Humanos ao departamento de Finanças, pois assim você consegue enxergar correlações entre métricas de RH (taxa de rotatividade, nível de satisfação, custo por contratação) e indicadores financeiros (Receita Líquida, EBITDA, Lucro Operacional), obtendo assim uma fotografia ampla do impacto que uma parte tem sobre a outra.
A aproximação das áreas tende não somente a impulsionar as receitas da organização, como também a tornar o próprio RH mais prestigiado dentro da empresa: segundo um estudo da Boston Consulting Group, os gestores de Recursos Humanos que desejam atuar de maneira estratégica dentro da organização – e, portanto, dialogar com contundência junto aos outros tomadores de decisão da empresa – precisam ter a capacidade de quantificar o desempenho de seus colaboradores.
E há forma melhor de quantificar o desempenho dos profissionais da área do que mensurar os efeitos financeiros de seu trabalho?
O porém dessa história é que, na maioria das organizações, o estreitamento da relação entre Recursos Humanos e Finanças é contingente ao porte da empresa. De acordo com a Namely, quanto menor é a empresa, menos próximo é o RH do departamento financeiro.
Empresas de 1 a 50 funcionários: RH se ocupa de atividades burocráticas e operacionais (que agregam pouco valor à empresa)
Empresas de 50 a 250 funcionários: RH e Finanças começam a se aproximar
Empresas de mais de 250 funcionários: Busca por transparência entre RH e Finanças
Cabe, então, às pequenas e médias empresas tornar mais precoce a colaboração entre os dois departamentos para sentir o quanto antes os benefícios no negócio.
Solução para ter um RH focado em ROI
Não existe uma pílula mágica para transformar seu RH numa máquina propulsora de ROI, mas felizmente existem opções para te ajudar. Uma delas é adotar um software de gestão e controle de Departamento Pessoal.
Segundo um estudo da McKinsey, o potencial produtivo mundial das empresas aumentaria em até US$ 1,3 trilhão se elas usassem softwares sociais para gerenciar processos e equipes. Há um imenso desperdício em relação a economia de tempo, alocação de recursos e organização de dados afetando as organizações que não usufruem de ferramentas online para auxiliar na execução de atividades corporativas – ao ponto de causar uma disparidade tão grande entre a produção real e a produção potencial.
Com uma ferramenta focada em RH, você consegue manter dados precisos e seguros sobre o seu Departamento Pessoal e, com eles, gerar relatórios gerenciais para tomar as melhores decisões de ROI.
Como já disse Peter Drucker, o pai da consultoria de empresas, “o que não se mede, não se gerencia”. E não há medidor mais confiável do que um software.
Só que a maior vantagem que um sistema de gestão e controle de RH traz à empresa é o ganho de tempo: a área de Recursos Humanos não precisará gastar tanto tempo de sua rotina para cuidar de assuntos de Departamento Pessoal e terá mais espaço para exercer o RH Estratégico, que abrange recrutamento e seleção, treinamento de colaboradores, desenvolvimento de políticas internas, plano de carreira e assim por diante.
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