Ganhando popularidade, a chefia freelancer se torna uma opção cada vez mais válida para as empresas da atualidade
Enquanto boa parte das empresas de hoje ainda mantém executivos que ocupam cargos de grande abrangência em suas posições por períodos extremamente longos, muitas corporações já têm a chefia freelancer como uma nova e válida opção – que exclui boa parte dos treinamentos e gastos investidos nos profissionais que ocupam cargos grandes e importantes por anos a fio.
Servindo como uma boa alternativa para períodos em que uma grande executiva se afasta pela questão da licença maternidade, por exemplo, ou em situações de urgência extrema, a chefia freelancer também pode ser de grande eficiência nos casos em que uma vaga fica aberta enquanto um profissional é preparado para assumi-la – possibilitando a continuidade do comando e, ainda, a descoberta de uma nova visão durante um período determinado.
Incentivando a realização de contratos temporários de prestação de serviço ao invés da contratação plena, a atuação da chefia freelancer deve durar uma média de seis meses, não ultrapassando um período maior do que 18 meses. Esta é a recomendação dada por Donizetti Moretti, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo, em entrevista à Exame.com.
Numa descrição simplificada, o conceito da chefia freelancer consiste na contratação temporária de um executivo com experiência para atuar em uma empresa, mantendo a gestão da empresa com uma espécie de freelancer sênior que possibilita a motivação de equipes e da produtividade por meio da continuidade de um trabalho – evitando quebras de atuação em situações de emergência ou afastamentos.
Mais comum em empresas fora do mundo corporativo brasileiro, a contratação da chefia freelancer já pode ser extremamente útil para grandes nomes nacionais como a Triumph, e deve ser cada vez mais usada como uma opção válida por outras empresas no Brasil.
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