O microgerenciamento é um problema comum nas empresas, e muitas vezes os gestores não se dão conta de que estão praticando esse comportamento. A prática de supervisionar de maneira excessivamente detalhada as tarefas e atividades de uma equipe pode ter um impacto negativo na empresa, pois limita a inovação e autonomia dos colaboradores.
Esse comportamento prejudica a tomada de decisões, reduz responsabilidades profissionais e impede o crescimento dos talentos. Além disso, diminui a motivação e desencadeia efeitos negativos na gestão de pessoas.
Mas afinal, como o microgerenciamento afeta o engajamento e a produtividade do meu time? O que esse conceito significa exatamente? Como evitá-lo? Acompanhe! 😀
O que é microgerenciamento?
O estilo de liderança adotado pelos gestores molda a cultura e o desempenho da equipe, sendo crucial para inspirar, motivar e orientar os colaboradores no cumprimento dos objetivos organizacionais. Diversos exemplos positivos podem ser mencionados nesse sentido, como líderes:
- Visionários, que inspiram e dão autonomia para as equipes atingirem suas metas;
- Democratas, que focam na colaboração entre as pessoas;
- Coachs, que conectam os objetivos organizacionais aos de cada liderado;
- Affiliative, que é voltado à harmonia e conexão entre os membros do time;
- Entre outros.
Um mesmo líder é capaz de reunir características de diferentes tipos de liderança, incluindo comportamentos ruins, como o microgerenciamento.
Basicamente, microgerenciar é administrar a equipe por meio de um controle excessivo. Em geral, esse líder possui um estilo autocrático, apresentando dificuldades para delegar tarefas e tende a demonstrar poder na maior parte do tempo.
Trata-se de um tipo de gestão excessivamente detalhista, em que a pessoa se envolve muito nas tarefas cotidianas da equipe. Assim, a autonomia e a inovação dos membros acaba se tornando limitada.
A dificuldade de se afastar dos detalhes operacionais também prejudica a visão estratégica do líder. No fim das contas, tanto o gestor quanto os talentos acabam se desgastando.
Como o microgerenciamento afeta a produtividade e o engajamento das equipes?
Basta entender o que é microgerenciamento para perceber os impactos negativos que esse estilo de liderança pode gerar no engajamento e na produtividade da equipe. Entre as principais consequências, destacam-se:
- Alta pressão e cobrança no dia a dia de trabalho;
- Dificuldade para propor novas ideias e falta de autonomia;
- Baixa identificação dos talentos com os projetos;
- Desmotivação e aumento na rotatividade por conta dos fatores acima;
- Clima organizacional ruim, pouco produtivo e às vezes até tóxico;
- Excesso de burocracia para aprovar ideias e alinhar processos;
- Baixa produtividade e criatividade como consequência do item anterior;
- Potencial de desenvolvimento e valorização dos colaboradores prejudicado;
- Estresse, ansiedade e burnout por conta da pressão intensa e baixa motivação.
Por mais que, em um primeiro momento, o excesso de conexão dos líderes com o trabalho possa agregar uma suposta produtividade no curto prazo, isso não se sustenta com o tempo.
Afinal, um clima negativo, de baixa produtividade e alto turnover prejudica significativamente o andamento das operações e a própria qualidade entrega na experiência do cliente. Sem falar que a falta de entusiasmo da equipe afeta a própria imagem do negócio.
5 estratégias simples para evitar o microgerenciamento
Sabendo dos riscos e problemas que citamos, você deve estar se perguntando: como evitar a microgestão? Abaixo, veja algumas práticas de liderança que vão ao lado oposto do microgerenciamento e que devem fazer parte da sua rotina de gestão.
Promova uma cultura de feedbacks e reuniões 1:1
Manter uma cultura de feedbacks e reuniões 1:1 é essencial para promover a confiança e o diálogo entre líderes e colaboradores. Ao oferecer feedback regular, é possível auxiliar os membros da equipe a desenvolverem suas habilidades e aperfeiçoar seu desempenho.
As reuniões 1:1 também são uma oportunidade para os profissionais compartilharem suas preocupações e ideias, e para os gestores entenderem melhor as necessidades de cada um.
Alinhe as expectativas com cada colaborador
Uma comunicação fluida é essencial para qualquer equipe de sucesso. Os líderes devem se comunicar claramente com seus colaboradores, estabelecendo expectativas claras e fornecendo informações sobre o progresso dos projetos.
Os profissionais também devem se sentir à vontade para comunicar suas ideias e preocupações aos gestores.
Faça pesquisas de clima organizacional
As pesquisas de clima organizacional são uma ótima maneira de entender a percepção da equipe sobre sua autonomia e o estilo de liderança. Os líderes podem usar os resultados da pesquisa para identificar áreas de melhoria na sua gestão.
Isso proporciona insights valiosos para ajustar abordagens, promover um ambiente mais autônomo e melhorar a satisfação dos colaboradores.
Delegue tarefas com clareza
A distribuição de responsabilidades é uma parte essencial de qualquer liderança eficaz. Ao delegar tarefas com clareza, é possível dar aos colaboradores a autonomia de que precisam para realizar seu trabalho com eficácia.
A disponibilização de todas as informações, recursos essenciais e a prontidão para oferecer orientação e suporte deve ser constante por parte dos encarregados.
Utilize ferramentas de gestão para automatizar os processos
A utilização de ferramentas de gestão possibilita aos responsáveis automatizar procedimentos, proporcionando espaço para se dedicarem a atividades mais estratégicas, como o aprimoramento do grupo.
As ferramentas também facilitam o acompanhamento do progresso da equipe e a identificação de áreas para melhorarem a abordagem de gestão.
Conclusão
Adotar abordagens que promovam a autonomia e o crescimento da equipe permite aos gestores transformar o ambiente de trabalho, estimulando a criatividade e a motivação dos membros.
A automação de processos, facilitada por ferramentas eficazes de administração, é fundamental para permitir que os líderes dediquem tempo a iniciativas estratégicas. Assim eles obtêm insights valiosos para a gestão de talentos, impulsionando a inovação e o crescimento sustentável.
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