Todo gestor de RH que deseja contar com colaboradores engajados em suas funções, precisa apostar na análise comportamental. Assim, eles conseguirão aproveitar ao máximo seus pontos fortes e de superar suas dificuldades com o melhor apoio e desenvolvimento.
Alinhada às teorias do Behaviorismo, que veem no autoconhecimento e no aprendizado a chave para evoluir condutas, a análise comportamental parte da premissa que as vivências e estímulos internos, assim como o ambiente externo, influenciam as atitudes das pessoas.
Mas como isso pode ser usado em favor da sua empresa? Como fazer análise comportamental de forma bem-sucedida? Explore todos os detalhes em nosso artigo! 😉
Quais são os benefícios da aplicação da análise comportamental?
Em uma organização, é natural existirem diversos profissionais com perfis, comportamentos e experiências diferentes. Inclusive, isso é algo positivo, já que incentiva a diversidade de ideias e a capacidade de inovação do negócio.
Entretanto, uma força de trabalho diversa muitas vezes está sujeita a conflitos e pode se identificar com a cultura organizacional de maneiras distintas. A análise comportamental é importante porque permite entender com clareza os padrões de conduta de cada talento no ambiente de trabalho. Ao ir além da mera formação e experiências das pessoas, é possível mediar conflitos e orientar melhor toda a jornada profissional.
Seguindo essa lógica, o tipo de conhecimento aprofundado também é importante para direcionar melhor os profissionais para funções alinhadas ao seu perfil. Por exemplo, se o RH detectar aptidões de liderança em um colaborador com tarefas operacionais, pode orientá-lo para liderar pequenos projetos. Aos poucos, ele pode ser treinado para gerir uma equipe futuramente.
Da mesma forma, no processo seletivo, a análise comportamental ajuda na admissão de colaboradores com expectativas mais alinhadas às da empresa. Afinal, o RH saberá qual o perfil desejado e terá meios de reconhecê-lo. Além disso, ao analisar os comportamentos dos membros de cada departamento, haverá mais clareza sobre quais precisam ser capacitados e quais os melhores rumos para seu desenvolvimento.
Na própria formação das equipes esse tipo de conhecimento é valioso. Outro exemplo é se um time de vendas precisa de profissionais ativos e executores, mas também comunicadores e influentes, a análise permite reunir de forma assertiva talentos com perfis complementares.
Para os colaboradores, esse melhor direcionamento interno aprimora seu engajamento, senso de valorização e, consequentemente, motivação. Assim, também é possível estimular sua produtividade, autodesenvolvimento e retenção.
Como fazer a análise comportamental?
Agora que você já sabe o que é análise comportamental e como ela pode ajudar a gestão de pessoas, confira algumas etapas práticas para implementar essa ferramenta no seu setor de Recursos Humanos:
Defina o objetivo da aplicação da análise
Como você pôde ver, a análise de perfil comportamental pode ajudar a orientar e otimizar uma série de demandas no RH.
Portanto, o primeiro passo para aplicá-la de maneira assertiva é definir os objetivos que você pretende atingir por meio dela. Veja alguns exemplos:
- Recrutamento e seleção: pode ser usada para determinar se as soft skills dos candidatos estão alinhadas ao perfil desejado para a vaga;
- Valorização profissional: é a evolução dos perfis comportamentais que indica a possibilidade de determinado talento ser promovido ou receber bonificações, por exemplo;
- Recolocação: as características observadas no colaborador também acabam determinando se ele consegue assumir novas funções dentro da empresa, inclusive de liderança;
- Gestão de pessoas: auxilia na personalização de inúmeras estratégias voltadas à comunicação, motivação, engajamento e desenvolvimento dos talentos;
- Administração de equipes: o entendimento comportamental pode ajudar na montagem de equipes mais equilibradas e complementares;
- Desenvolvimento de liderança: a ferramenta ainda é usada para identificar pessoas com potencial para ocupar posições de liderança e orientar seu desenvolvimento;
- Prevenção de conflitos: a compreensão das diferenças individuais da equipe pode ser usada para antecipar situações de conflito e criar estratégias proativas de resolução;
- Planejamento de carreira: a identificação dos pontos fortes e áreas de interesse do time auxilia no planejamento de um percurso de carreira mais alinhado e satisfatório;
- Melhoria do clima organizacional: por fim, é usada com foco em criar um ambiente de melhor entendimento e valorização dos colaboradores.
Estipule o perfil comportamental
Após definir os objetivos que serão o foco da análise comportamental, o próximo passo é estipular qual perfil comportamental sua empresa está procurando ou deseja desenvolver. Os 4 principais são:
- Comunicadores: refere-se aos talentos que se comunicam bem, são carismáticos, persuasivos e capaz de manter e promover bons relacionamentos;
- Executores: são os profissionais conhecidos por sua motivação, que têm gosto por desafios e que fazem o que for necessário para atingir suas metas;
- Idealizadores: diz respeito aos colaboradores criativos, que propõem soluções inovadoras e têm um olhar mais voltado para o futuro;
- Analistas: são os membros da equipe com maior capacidade de análise, planejamento e organização, que seguem regras para entregar resultados com eficiência.
Quer entender mais detalhes sobre cada perfil e como potencializá-los em prol da sua empresa? Então leia nosso outro artigo: Perfil comportamental: o que é e qual sua importância?
Selecione o método de avaliação
Com base nos objetivos da análise comportamental e dos perfis que irão atendê-los, basta selecionar um método para colocar em prática a avaliação. Atualmente, as ferramentas mais utilizadas na área de RH são:
- Teste DISC: propõe analisar as pessoas sob suas perspectivas de dominância, influência, estabilidade e conformidade;
- Teste STAR: funciona como uma espécie de entrevista, em que o profissional deve descrever uma situação, suas tarefas, ações adotadas e resultados;
- Teste de perfil IAC: é um teste composto por 84 questões para entender a profundidade das características de cada talento e descobrir se há fit comportamental;
- Teste de dominância cerebral ou HBDI: teste que molda o perfil comportamental do indivíduo, medindo o quão analítico, organizador, relacional ou imaginativo ele é;
- Sistema Predictive Index: autoavaliação de fatores comportamentais, em que os talentos indicam como ele se vê e como acha que as pessoas o percebem.
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