O processo de contratação de novos funcionários é essencial às empresas. Ele garante que gente talentosa, íntegra e entusiasmada faça parte do quadro de colaboradores. Todavia, é preciso conhecer os diferentes tipos de recrutamento e seleção e saber como usá-los na prática.
Está perdido no meio do recrutamento e seleção? Baixe GRATUITAMENTE o mapa de vaga e organize o processo de forma simples e objetiva!
Além do processo de recrutamento mais tradicional, que busca captar talentos que estão do lado de fora da empresa e conta com entrevistas presenciais, existem outros tipos. É o caso do recrutamento on-line ou do recrutamento às cegas — e cada um tem suas vantagens.
Nos tópicos seguintes, explicamos quais são os principais tipos de recrutamento e seleção e como usá-los para contratar profissionais de ponta. Continue com a leitura e confira!
5 principais tipos de recrutamento e seleção
Veja a seguir detalhes sobre cada um dos tipos de recrutamento e seleção.
1. Recrutamento externo
É o modelo de recrutamento mais tradicional. Ele se baseia na busca por profissionais que estão fora da empresa (ou seja, no mercado de trabalho) e ocorre com métodos convencionais de seleção, como entrevistas presenciais e dinâmicas em grupo.
Para realizar o recrutamento externo, o primeiro passo é criar uma boa descrição da vaga. Como os candidatos estarão fora da empresa e o objetivo é captar aqueles que contam com as competências mínimas, é preciso deixar bem claro quais habilidades são essas.
Existem algumas vantagens associadas ao recrutamento externo. Por exemplo, o grande volume de candidatos por vaga e a possibilidade de captar grandes talentos. Mas, também há desvantagens, como a desvalorização dos funcionários que já fazem parte da empresa.
Nesse modelo tradicional, as atividades ocorrem de maneira presencial, envolvendo entrevistas, dinâmicas, jogos e provas, que ocorrem dentro da empresa. Se, por um lado, garante o contato com os candidatos à vaga, por outro inviabiliza a participação de alguns profissionais.
2. Recrutamento interno
Ele não busca por profissionais que estão no mercado de trabalho, mas olha para quem já está dentro da empresa. Nesse caso, consiste em um processo de promoção ou transferência dos atuais empregados.
Imagine que um gerente de vendas se aposenta. Seu lugar fica vago e é preciso substituí-lo com urgência. Ao usar o recrutamento interno, o processo de seleção será feito com quem já é parte da empresa, como os vendedores mais qualificados, por exemplo.
Nesse tipo de triagem, os métodos de seleção mudam um pouco. Como já se conhece os talentos, não é preciso de tantas atividades — como dinâmicas ou entrevistas. Em geral, se utiliza muito o feedback do superior imediato e as últimas avaliações de desempenho.
Existem vantagens e desvantagens envolvidas. A principal vantagem é a possibilidade de motivar a equipe e selecionar quem já abraça a cultura organizacional. A desvantagem está em não contar com “sangue novo”, isto é, gente diferente dos atuais colaboradores.
3. Recrutamento misto
O terceiro modelo é, na verdade, uma espécie de soma dos dois primeiros. O gestor de RH costuma contar tanto com quem está dentro quanto com quem está fora do empreendimento. Nesse sentido, é o modelo mais completo e que abrange um número considerável de talentos.
Geralmente, o recrutamento misto começa com a busca de profissionais dentro da empresa. É preciso anunciar a vaga de emprego, avaliar quais empregados têm interesse e verificar se possuem competência para o cargo. Se não, o gestor parte para o recrutamento externo.
Uma clara desvantagem é a complexidade e demora, afinal, envolve os dois primeiros tipos de recrutamento. Para cargos que precisam ser ocupados com urgência, o modelo misto é quase inviável. Por outro lado, caso não haja pressa, é o modelo mais justo e abrangente.
4. Recrutamento online
O quarto modelo tem crescido muito nos últimos anos graças aos avanços da tecnologia. Hoje, todo o recrutamento — da divulgação inicial das vagas à entrevista de seleção — pode ser feito online. Isso gera flexibilidade, agilidade e conforto.
Imagine, por exemplo, a entrevista de candidatos. É possível realizá-la ao vivo por meio de de tecnologias de chat ou por meio de gravações. Em ambos os casos, sistemas avançados oferecem recursos de reconhecimento facial que permitem identificar as emoções que os candidatos estão sentindo ao longo da entrevista por meio de inteligência artificial.
As dinâmicas, testes de proficiência e raciocínio lógico também podem ser feitos on-line. Como vantagem, os sistemas cruzam as respostas obtidas e oferecem relatórios completos sobre os candidatos à vaga. Tudo isso em menos tempo e com maior grau de acerto.
O ponto negativo desse recrutamento é a falta do fator humano. O fato de todo o processo ser feito à distância, com pouca ou nenhuma interação, pode torná-lo um pouco mais trivial. Isso pode afetar a qualidade da contratação e a experiência do candidato.
5. Recrutamento às cegas
Um recrutamento muito mais novo e que surgiu para atender à demanda de diversidade no local de trabalho é o recrutamento às cegas. Nesse caso, dados que poderiam gerar qualquer tipo de preconceito (idade, gênero e etnia, por exemplo) são omitidos do currículo.
Imagine, por exemplo, que tem um cargo de controlador financeiro em aberto. Você recebe dezenas de currículos que contam com as competências mínimas para o cargo. Destes, são omitidas informações pessoais dos candidatos e deixadas apenas as competências técnicas e comportamentais. Assim, poderá fazer uma análise às cegas e decidir de forma justa.
No entanto, o recrutamento às cegas só é útil nas primeiras etapas da contratação, no processo de tiragem dos melhores profissionais. Em seguida, será preciso ter algum tipo de interação com os candidatos. Mesmo assim, é um grande incentivo à diversidade.
Muitas empresas já contam com o recrutamento às cegas, em especial aquelas que desejam uma cultura inovadora e querem construir um time plural. Porém, se a diversidade não for um ponto relevante para a empresa, também não faz muito sentido usar o recrutamento às cegas.
Como pôde observar, existem diferentes tipos de recrutamento e seleção. Todos têm seus pontos fortes e fracos e devem ser usados em situações específicas. Esses modelos podem ainda ser usados em conjunto para garantir a contratação dos melhores talentos.
Se aprofunde no assunto tornando seu processo de R&S diverso e inclusivo com o nosso Playbook: Estratégias de RH para um R&S diverso e inclusivo!