A definição de metas costuma ser tratada como uma responsabilidade exclusiva da liderança executiva ou das áreas de negócio. Nesse processo, o RH, muitas vezes, assume um papel tardio: comunicar os objetivos definidos por outros ou acompanhar os desdobramentos operacionais.
No entanto, essa abordagem desconsidera um fator crítico: é o RH quem conhece profundamente as pessoas, os processos e a cultura organizacional. Ao ser incluído na construção dos objetivos, o setor de Gente e Gestão pode contribuir com uma visão mais realista e humana, ajudando a promover o alinhamento entre os objetivos da empresa e as competências dos times.
Ou seja: mais do que um executor, o RH precisa ser um influenciador na construção das metas estratégicas, assim como um guardião do processo.
E, para isso, é fundamental desenvolver visão de negócio, dominar indicadores, atuar com dados e participar ativamente da definição dos rumos da organização.
Pensando em como te ajudar nesse processo, a Convenia preparou esse conteúdo especial. Aqui, você vai entender como o RH pode assumir um papel mais estratégico na definição de metas, com práticas aplicáveis, exemplos de OKRs e ferramentas que facilitam essa jornada. Continue a leitura e confira!
A importância do RH na definição de metas organizacionais
Apesar de estar no centro da gestão de pessoas e da cultura, o RH ainda é pouco envolvido nas decisões estratégicas relacionadas à definição de metas.
Em muitas empresas, esse processo permanece concentrado nas lideranças das áreas de negócio, enquanto o RH é acionado apenas em etapas posteriores, normalmente para comunicar ou acompanhar o que já foi decidido. Essa exclusão costuma ser resultado de uma combinação de fatores: ausência de dados sobre performance dos times, falta de familiaridade com métricas de negócio, e até mesmo uma cultura que enxerga o RH como operacional, e não como estratégico.
E qual o resultado disso? Metas desconectadas da realidade das equipes, baixa visibilidade sobre riscos operacionais e dificuldade de engajar as pessoas em objetivos que não consideram suas capacidades, limites e potenciais reais.
Segundo o Gartner, uma das prioridades para os líderes de RH em 2025 será justamente o planejamento estratégico da força de trabalho, algo que exige um novo tipo de atuação: mais analítica, mais conectada à liderança e com participação ativa na construção de metas desde o início.
LEIA TAMBÉM: 10 passos para montar um bom planejamento estratégico >
Trazer o RH para o debate estratégico significa incorporar à construção das metas a perspectiva de quem entende a dinâmica das pessoas e pode prevenir riscos. Essa abordagem tem o potencial de trazer benefícios essenciais para o negócio:
- Metas mais realistas e alcançáveis, considerando a capacidade atual dos times e os recursos disponíveis;
- Alinhamento mais sólido entre estratégia e execução, conectando a visão da liderança com a rotina das equipes;
- Maior engajamento das lideranças intermediárias, que se sentem parte da construção e não apenas da execução;
- Antecipação de gargalos operacionais e riscos humanos, evitando retrabalho e frustrações no decorrer dos ciclos;
- Maior clareza na comunicação interna, com melhor diálogo entre áreas e maior clareza de prioridades;
- Tomada de decisão mais embasada, com dados de clima, performance e estrutura de talentos alimentando o processo;
- Desenvolvimento de metas integradas à cultura organizacional, o que fortalece valores e direciona comportamentos.
Trazer o RH para o debate estratégico significa incorporar à construção das metas a perspectiva de quem entende a dinâmica das pessoas e pode prevenir riscos.
Sabemos que, em grande parte dos casos, o RH precisa lidar com vários obstáculos e gargalos em sua rotina para que possa dedicar mais esforços à participação ativa na construção de metas. Pensando nisso, listamos alguns desafios mais comuns, com sugestões de caminhos práticos para superá-los.
Obstáculos e soluções para a participação do RH na definição de metas
Obstáculos e gargalos na rotina | Soluções para o dia a dia do RH |
Sobrecarga com demandas operacionais e rotina reativa | Automatizar tarefas repetitivas com um sistema de gestão de RH, liberando tempo para focar em análises estratégicas e ações de alinhamento. Criar um sistema de priorização semanal (ex.: matriz de esforço x impacto) |
Falta de acesso a dados consolidados de desempenho e indicadores por área | Utilizar ferramentas que centralizam dados e permitem geração de relatórios com poucos cliques, como absenteísmo, turnover e histórico de desempenho |
Insegurança ou falta de familiaridade com linguagem de negócio | Participar de reuniões de planejamento com escuta ativa, mapear KPIs mencionados pelas áreas e solicitar um ponto de alinhamento com a liderança para entender metas prioritárias e contextos financeiros |
Falta de clareza sobre a estratégia global da empresa | Realizar 1:1 com a diretoria ou founders para mapear as principais metas estratégicas da empresa e traduzi-las em implicações para o capital humano |
Cultura organizacional que ainda vê o RH como “suporte” e não como parceiro | Adotar uma postura consultiva: levar dados, diagnósticos e sugestões proativas nas interações com as lideranças, mostrando como o RH pode acelerar o atingimento das metas (ex: onboarding mais rápido, metas de retenção etc.) |
Dificuldade de envolver os líderes na tradução das metas para seus times | Criar modelos práticos de desdobramento de metas e acompanhar de perto a evolução nos rituais de cada área (como 1:1s ou reuniões semanais) |
Receio em propor metas que pareçam “ousadas demais” ou “fora do escopo” | Apoiar-se em benchmarks do setor e utilizar exemplos de OKRs de RH para embasar metas de desenvolvimento, engajamento ou eficiência operacional |
Rotina sem espaço para reuniões de alinhamento com outras áreas | Agendar check-ins curtos e recorrentes, com apoio de um sistema que facilite o acompanhamento das metas e indicadores-chave em tempo real |
Em suma, o que percebemos é que, quando o RH participa ativamente das metas, abre o caminho para resultados importantes: mais clareza e engajamento nos times, melhoria na performance das lideranças e redução de retrabalho e desalinhamentos. Essa atuação estratégica começa com uma simples pergunta: o RH está presente na mesa onde as metas são definidas, ou apenas na sala onde elas são apresentadas?
RH estratégico: como desenvolver visão de negócio para influenciar metas
Assumir um papel mais estratégico dentro das organizações não significa abandonar a essência do RH (muito pelo contrário, na verdade). É justamente ao unir a visão humana com a compreensão do negócio que o setor de Gente e Gestão se torna indispensável para o crescimento sustentável da empresa.
O chamado “RH estratégico” vai além do RH educado para o negócio, que entende os indicadores financeiros ou participa de reuniões com a liderança. É o RH que consegue traduzir a estratégia da empresa em ações viáveis, humanas e orientadas ao desenvolvimento das pessoas. Que sabe avaliar o impacto das decisões no dia a dia dos colaboradores e, ao mesmo tempo, apoiar os objetivos maiores da organização.
Esse profissional tem o que chamamos de visão de negócio com olhar humano. Participa dos rituais de planejamento, entende os desafios das áreas, domina os dados da operação e propõe soluções práticas que conectam performance, cultura e metas. Atua como um consultor interno, ajudando líderes a transformarem metas ambiciosas em resultados possíveis, sem perder de vista o bem-estar e o engajamento dos times.
Para isso, é importante desenvolver um repertório técnico, relacional e analítico com base em algumas competências-chave. Por exemplo:
- Leitura crítica de dados e indicadores de desempenho (turnover, eNPS, absenteísmo, etc);
- Compreensão de métricas financeiras e KPIs das áreas de negócio;
- Capacidade de conectar metas organizacionais e programas de desenvolvimento, engajamento e retenção;
- Comunicação assertiva e colaborativa com gestores e diretoria;
- Postura consultiva e propositiva diante da liderança, com dados, argumentos e empatia;
- Habilidade para identificar impactos humanos de metas mal desenhadas e sugerir ajustes viáveis;
- Visão sistêmica para entender como a gestão de pessoas afeta diretamente os resultados do negócio
- Olhar cuidadoso para o equilíbrio entre cobrança por performance e saúde organizacional.
LEIA TAMBÉM: RH Estratégico: o que é e como se tornar?
RH tradicional x RH estratégico: o que muda na prática
RH TRADICIONAL | RH ESTRATÉGICO |
Focado apenas na execução de processos e cumprimento de prazos legais | Atua com planejamento, conectando rotinas a metas e prioridades do negócio |
Atua de forma isolada | Atua como parceiro das áreas, cocriando soluções com gestores |
Reage às demandas quando surgem | Antecipa as necessidades com base em dados e projeções |
Apoia, mas não questiona metas definidas por outras lideranças | Constrói e ajusta metas junto com os líderes, com base na realidade das equipes |
Comunica decisões organizacionais | Traduz a estratégia da empresa em ações claras para os colaboradores |
Usa planilhas e controles manuais | Usa softwares de RH que automatizam processos e geram dados estratégicos |
Executa sem visibilidade sobre os objetivos maiores da empresa | Busca compreender a estratégia e se posiciona como elo entre a alta gestão e os times |
Essa transição para um RH mais estratégico não acontece da noite para o dia, e não elimina a relevância do trabalho operacional. Ela acontece quando o RH começa a organizar suas entregas com mais intencionalidade, integrando pessoas e metas, cultura e resultado, planejamento e execução.
O RH como elo entre metas e execução
Um dos maiores desafios das organizações não está em definir metas ambiciosas, mas sim em garantir que essas metas sejam compreendidas, assumidas e executadas pelas pessoas certas, na direção certa. É aí que o RH entra como um elo fundamental entre o plano estratégico e a rotina dos times.
Para que uma meta da empresa se transforme em ação prática, ela precisa ser desdobrada em objetivos específicos por área, por time e, sempre que possível, por colaborador. Esse processo, conhecido como desdobramento estratégico, exige clareza, alinhamento e uma estrutura que permita que cada profissional entenda como sua entrega impacta o objetivo maior da organização.
Desdobramento estratégico: Objetivos de negócio → Metas de áreas → Metas de pessoas
Como desdobrar uma meta na prática?
Vamos considerar um exemplo prático. Imagine que a meta global da empresa seja aumentar a receita em 20% no semestre. O papel do RH nesse cenário não é o de definir o que cada área fará, mas sim colaborar com os líderes na construção de objetivos mais claros e alinhados com a estratégia da empresa, oferecendo apoio com dados e visão organizacional e, dessa forma, ajudando a cascatear as metas para os times.
- Com a liderança de Vendas, o RH pode participar das discussões sobre estrutura da equipe, identificar gargalos de capacitação e apoiar o desenho de metas individuais que sustentem o objetivo maior, como melhorar a taxa de conversão ou reduzir o ciclo de vendas.
- Com o time de Produto, pode atuar no entendimento da carga operacional dos times e ajudar a mapear a necessidade de contratações, processos ou ajustes que viabilizem entregas mais ágeis.
- Com o próprio time de RH, pode definir metas que contribuam de forma transversal, como, por exemplo, reduzir o tempo médio de integração de novos colaboradores de 30 para 20 dias, apoiando áreas que estão em expansão.
Nesse processo, o RH atua como um facilitador do desdobramento estratégico: apoia líderes na construção de metas que façam sentido e garante que os objetivos definidos estejam atrelados à realidade da empresa.
Exemplo de desdobramento estratégico
Objetivo global da empresa:
Aumentar a receita em 20% no semestre.
Desdobramentos por área (cocriado com líderes):
Vendas: Melhorar a conversão de leads qualificados.
Marketing: Aumentar o volume de leads MQL por canal.
Produto: Entregar funcionalidades com impacto direto em upsell.
RH: Reduzir o tempo de integração de novos vendedores.
Metas individuais (construídas com apoio das lideranças):
SDR: Aumentar contatos semanais de 50 para 65.
Analista de Marketing: Aumentar a taxa de conversão de leads do canal pago de 12% para 18%.
Desenvolvedor: Corrigir backlog para liberar funcionalidades-chave.
Analista de RH: Automatizar a etapa de admissão para reduzir o onboarding em 10 dias.
Cocriar metas com líderes: por onde começar?
O processo de cocriar metas começa com conversas estruturadas. Para além de repassar objetivos definidos pela alta gestão, o RH pode atuar como facilitador do alinhamento entre estratégia e operação, ajudando os líderes a conectar suas entregas às metas globais.
Algumas perguntas que o RH pode levar para essas conversas:
- “Quais entregas da sua área mais impactam os objetivos estratégicos da empresa?”
- “Existe alguma meta imposta que está desalinhada com a realidade da sua equipe?”
- “Quais recursos ou desenvolvimentos são necessários para alcançar esses objetivos com consistência?”
A partir dessas trocas, o RH pode ajudar o gestor a refinar suas metas, tornando-as mais realistas, mensuráveis e alinhadas à estratégia maior da empresa.
Mas esse papel não se limita ao apoio a outras áreas. Naturalmente, o próprio time de Gente e Gestão também deve desdobrar as metas globais da empresa em metas internas do setor, garantindo que suas iniciativas estejam diretamente conectadas aos objetivos estratégicos. Isso inclui definir metas claras para ações como recrutamento e seleção, onboarding, desenvolvimento de lideranças, engajamento e retenção, etc.
Como alinhar as metas do RH às metas organizacionais
META ORGANIZACIONAL | META ESTRATÉGICA PARA O RH |
Aumentar a receita em 20% | Reduzir o tempo médio de contratação de vendedores de 45 para 25 dias |
Melhorar a retenção de clientes | Implementar programa de desenvolvimento para o time de atendimento |
Lançar 3 novos produtos | Estruturar e integrar onboarding técnico para os novos squads de produto |
Reduzir custos operacionais em 15% | Automatizar processos de admissão e férias, diminuindo retrabalho e horas manuais |
Melhorar a cultura e o clima organizacional | Aumentar a taxa de participação nas pesquisas de clima de 65% para 85% |
Aumentar a eficiência dos líderes | Criar trilhas de desenvolvimento e avaliação para lideranças de todas as áreas |
Gestão de metas no RH: como estruturar, acompanhar e gerar impacto
Se o RH quer influenciar a construção de metas da empresa, precisa primeiro dominar a gestão de suas próprias metas, E isso vai muito além de simplesmente listar tarefas ou colocar indicadores em uma planilha.
Gerenciar metas no RH é alinhar as ações do time de Gente e Gestão aos objetivos maiores da empresa, garantindo que recrutamento, integração, desenvolvimento, cultura e performance estejam a serviço da estratégia organizacional.
Para isso, o primeiro passo é definir metas claras, relevantes e mensuráveis. Aqui, vale distinguir três grandes tipos de metas que costumam coexistir na área:
TIPO DE META | DEFINIÇÃO |
Metas operacionais | Conectadas à execução diária (ex.: tempo médio de admissão, entrega de holerites dentro do prazo, taxa de conclusão de treinamentos obrigatórios) |
Metas estratégicas | Conectadas aos objetivos de negócio (ex.: reduzir turnover em áreas-chave, melhorar eNPS) |
Metas de desenvolvimento | Conectadas à evolução interna da equipe de RH e na melhoria dos processos (ex.: implementar novos fluxos de feedback, revisar políticas de benefícios, desenvolver competências do time) |
Como estruturar metas de forma eficiente
Independente do tipo de meta, alguns princípios ajudam a garantir clareza e eficácia no acompanhamento:
- Seja específico: metas genéricas como “melhorar o clima” são difíceis de medir. Prefira algo como “aumentar a participação na pesquisa de clima de 65% para 85%”.
- Meça sempre que possível: defina indicadores-chave e acompanhe o progresso com regularidade.
- Alinhe com os objetivos da empresa: mostre como cada iniciativa de RH contribui com as prioridades estratégicas.
- Estabeleça prazos e responsáveis: sem clareza de quem faz o quê, as metas tendem a ficar soltas no ar. É essencial ter uma estrutura sólida.
- Mantenha rituais de revisão: reuniões mensais ou quinzenais ajudam a manter as metas vivas e ajustadas à realidade.
LEIA TAMBÉM: Como definir metas >
OKRs para RH: metodologia e exemplos aplicados
A metodologia OKR (Objetivos e Resultados-Chave) tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas, principalmente por sua capacidade de alinhar estratégias e resultados. No contexto do RH, os OKRs ajudam a desdobrar as metas globais da empresa e garantem que todos na área de Gente e Gestão estejam comprometidos com objetivos claros, mensuráveis e relevantes.
OKR é uma metodologia simples, mas poderosa, que se baseia em dois elementos principais:
- Objetivos (O): O que queremos alcançar. São metas qualitativas, inspiradoras e estratégicas.
- Resultados-Chave (KR): Como vamos medir o progresso. São indicadores quantitativos, mensuráveis e práticos.
Para o RH, isso significa traduzir as metas estratégicas da empresa em objetivos específicos para a área e criar resultados-chave que quantifiquem o sucesso dessas metas. E esse processo é aplicável aos diversos setores do departamento, como recrutamento, desenvolvimento de pessoas, engajamento, retenção de talentos, eficiência operacional e até mesmo gestão de cultura organizacional. Vamos ver alguns exemplos:
Área: Recrutamento e Seleção
Objetivo: Aumentar a eficiência do processo seletivo e atrair candidatos de alta qualidade.
KR1: Reduzir o tempo médio de recrutamento de 45 para 30 dias.
KR2: Aumentar a taxa de aceitação de ofertas de 70% para 85%.
KR3: Garantir que 90% dos candidatos selecionados estejam dentro do perfil cultural da empresa.
Área: Onboarding e integração
Objetivo: Melhorar a experiência de integração dos novos colaboradores
KR1: Garantir que 85% dos novos colaboradores completem o treinamento inicial de integração dentro de 7 dias.
KR2: Aumentar a satisfação com o onboarding de 75% para 90%, baseado em pesquisas de feedback.
KR3: Atingir uma taxa de retenção de 95% dos novos colaboradores após 3 meses de integração.
Área: Desenvolvimento e capacitação
Objetivo: Promover o desenvolvimento contínuo e a capacitação da equipe.
KR1: Oferecer 3 treinamentos estratégicos para líderes de equipe no trimestre.
KR2: Aumentar a taxa de participação em programas de desenvolvimento de 50% para 75%.
KR3: Garantir que 90% dos colaboradores avaliem positivamente a experiência de aprendizado.
Área: Clima organizacional e engajamento
Objetivo: Melhorar o engajamento e satisfação dos colaboradores com a cultura organizacional.
KR1: Aumentar a pontuação do eNPS de 50 para 70.
KR2: Atingir 90% de participação nas pesquisas de clima organizacional.
KR3: Implementar 3 novas ações baseadas no feedback das pesquisas de clima.
Área: Eficiência operacional do RH
Objetivo: Melhorar a eficiência dos processos internos do RH e reduzir o tempo gasto com atividades operacionais.
KR1: Automatizar 50% dos processos de folha de pagamento e benefícios.
KR2: Reduzir o tempo médio de processamento de admissões de 10 para 5 dias.
KR3: Aumentar a utilização do portal de autoatendimento pelos colaboradores de 40% para 60%.
Área: Retenção de talentos
Objetivo: Aumentar a retenção de talentos e reduzir a rotatividade.
KR1: Reduzir a taxa de turnover voluntário de 15% para 10%.
KR2: Implementar 2 novos programas de reconhecimento de colaboradores.
KR3: Garantir que 80% dos colaboradores que completaram 1 ano na empresa participem do programa de avaliação de desempenho.
Área: Diversidade e Inclusão
Objetivo: Promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e diverso.
KR1: Aumentar a representatividade de grupos minoritários na liderança de 30% para 50%.
KR2: Realizar 3 treinamentos de conscientização sobre diversidade e inclusão com 100% de participação da liderança.
KR3: Aumentar o percentual de colaboradores PcD de 3% para 5% até o final do ano.
Pronto para transformar a gestão de metas no seu RH? Baixe gratuitamente nosso template e comece agora a alinhar seus objetivos com a estratégia da empresa.

Por que sua gestão de metas precisa evoluir com tecnologia
À medida que as empresas crescem e se tornam mais complexas, as ferramentas tradicionais de gestão de metas, como planilhas e anotações manuais, começam a mostrar suas limitações. A verdade é que a gestão de metas não é mais uma tarefa que pode ser realizada apenas com base em reuniões esporádicas e registros manuais. A tecnologia é fundamental para escalar esse processo, garantir precisão e permitir um acompanhamento contínuo.

É aí que entra a funcionalidade de gestão de metas da Convenia, que oferece uma ferramenta integrada e prática para estruturar, acompanhar e revisar metas em tempo real. Confira algumas vantagens:
Times mais alinhados e focados nos objetivos estratégicos
Com o uso de ferramentas digitais para gestão de metas, é possível eliminar esforços desconectados, garantindo que todos os times estejam na mesma direção. Em vez de cada área seguir seu próprio caminho sem um acompanhamento centralizado, a tecnologia proporciona uma visão unificada e facilita a comunicação constante entre as equipes, mantendo o foco nos objetivos globais.
Gestão de metas mais eficiente e fácil de usar
Ferramentas de gestão de metas eficientes oferecem interfaces intuitivas que tornam mais ágil a criação de objetivos e indicadores. O RH pode definir metas assertivas e alinhadas à estratégia da empresa em poucos cliques, o que reduz a complexidade do processo e facilita o engajamento de todos os envolvidos.
Acompanhamento de progresso em tempo real
Com a tecnologia, o acompanhamento das metas deixa de ser um processo estático. Atualizações em tempo real ajudam a visualizar o progresso de cada time, identificar áreas que estão impulsionando os resultados e detectar rapidamente onde é necessário fazer ajustes. Essa visibilidade permite que o RH e a liderança façam intervenções precisas antes que um desvio se torne um problema maior.
Indicadores flexíveis e ajustes rápidos
Uma boa ferramenta de gestão de metas permite configurar indicadores flexíveis, como aumento, diminuição ou manutenção de valores, e fornece comparações entre o progresso realizado e o progresso previsto. Além disso, com as notificações de atualizações, todos os envolvidos são mantidos informados sobre o andamento das metas, o que facilita o acompanhamento contínuo e a tomada de decisões mais ágeis.
Quer transformar a gestão de metas na sua empresa? A funcionalidade de metas da Convenia oferece uma solução integrada que facilita a definição, o acompanhamento e o ajuste de metas em tempo real, mantendo todos os times alinhados com os objetivos estratégicos. Vem conferir e conhecer melhor!
Pontos-chave do conteúdo
- Gestão de metas eficaz exige mais do que apenas definir objetivos, é necessário garantir alinhamento, acompanhamento contínuo e adaptação constante.
- O RH estratégico desempenha um papel fundamental no desdobramento de metas, conectando a visão da liderança à execução nos times.
- OKRs são uma metodologia poderosa para traduzir metas organizacionais em ações claras, mensuráveis e alinhadas com os objetivos maiores da empresa.
- A tecnologia é essencial para agilizar o processo de definição e monitoramento das metas, proporcionando dados em tempo real e facilitando ajustes rápidos.
- Ferramentas digitais, como a funcionalidade de metas da Convenia, tornam a gestão de metas mais eficiente, visível e integrada com o desempenho da organização.
Se você está pronto para simplificar a gestão de metas e integrar processos de RH e DP de forma estratégica, a Convenia é a solução ideal para sua empresa. Com nossa plataforma, você centraliza dados e promove mais eficiência na execução dos objetivos organizacionais. Experimente 14 dias grátis e descubra como podemos ajudar a transformar a gestão do seu RH!
